segunda-feira, fevereiro 26, 2007

As palavras escoam pelos meus dedos e fogem de minha cabeça.
Nem um escosso faço, quanto mais um soneto.
Minha mão só sabe escrever a minha tristeza.
Tristeza infinita, escura e parece que não tem fim.
Minha mão esqueceu-se do alfabeto e dos dicionários.
Ela caminha pelo papel sem rumo, desorientada.
E os livros estão ainda na velha estante, enfilerados.
Vai mão, vai aprender a escrever!

Um comentário:

Suzana disse...

É o que eu sinto, também.

Mas é nesse "bater cabeça", "brigar com a mão", que a gente encontra palavras que nem sabia como dizer.

Continue, Léo. É assim mesmo!

Beijos...