As palavras escoam pelos meus dedos e fogem de minha cabeça.
Nem um escosso faço, quanto mais um soneto.
Minha mão só sabe escrever a minha tristeza.
Tristeza infinita, escura e parece que não tem fim.
Minha mão esqueceu-se do alfabeto e dos dicionários.
Ela caminha pelo papel sem rumo, desorientada.
E os livros estão ainda na velha estante, enfilerados.
Vai mão, vai aprender a escrever!
Um comentário:
É o que eu sinto, também.
Mas é nesse "bater cabeça", "brigar com a mão", que a gente encontra palavras que nem sabia como dizer.
Continue, Léo. É assim mesmo!
Beijos...
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