As palavras escoam pelos meus dedos e fogem de minha cabeça.

Nem um escosso faço, quanto mais um soneto.

Minha mão só sabe escrever a minha tristeza.

Tristeza infinita, escura e parece que não tem fim.

Minha mão esqueceu-se do alfabeto e dos dicionários.

Ela caminha pelo papel sem rumo, desorientada.

E os livros estão ainda na velha estante, enfilerados.

Vai mão, vai aprender a escrever!

Hoje eu senti fortemente seu cheiro perto de mim. Procurei no quarto, no banheiro, na sala mas não te encontrei. Seu cheiro impregnou meu ser. Sinto sua falta, você me faz mal.

Eu quero te sentir denovo mechendo com a minha cabeça e me fazendo dançar na escuridão.

Te desejo mas não te aguento.

Até parece que o mundo esqueceu-se de dormir!

Queria poder entender o que se passa na cabeça das mulheres.
Umas fazem de tudo para me agradar, fazem até coisas que nem necessito ou que nem pedi, outras por amor ou por ciúmes tentam me prejudicar.
Umas querem o amor maduro, outras uma aventura de verão.
Umas simpáticas demais, outras apáticas.
Umas querem distância, outras grudam.

Meu Deus, crie um manual!

Existe dias que elas provocam.
Dias que nem olham.
Dias que tormentam.
Dias que acalmam.
Dias de abraços.
Dias de tapas.

Meu Deus, crie um manual!

Querem rosa.
Querem carinho.
Querem presentes.
Querem companhia.
Querem olhos fechados.
Querem diferenças.

Meu Deus, eu quero um manual!

Seu sorriso tem imã
em teus lábios eu quero estar
sua simpátia me assusta
mas eu quero ter você na minha vida