Pela ruas casais procurando presentes enchem as calçadas e as lojas. Querem algo que é a cara de sua amada, olha por aqui, olha por ali, pechincha acolá. Perfumes? Livros? CDs? DVDs? Roupa? O celular que ela tanto queria? MP4? Céus! Dúvidas, dívidas.
O assunto do dia é o amor. Flores espalhadas pelo caminho do trabalho, borboletas voando, pássaros cantando e o sol que brilha num céu límpido de um azul extremo. O universo conspira. Na tevê os artistas com suas amadas dão dicas para que o relacionamento seja duradouro (se as dicas realmente fossem boas o relacionamento deles também durariam, não é?). No ônibus pela manhã uma moça dizia: "falei para o Lipe que não precisava de nada mas você sabe como é né, no fundo no fundo a gente sempre espera por uma surpresa." É uma explosão de carinhos e favores. Sair para jantar (ele paga a conta), ir para o motel (uma fila horrenda), comprar flores e chocolates, uma lista infinita de mimos. Todas as delicadezas citadas deveriam ser parceladas durante os outros dias do ano, pois aí sim a relação seria mais prazerosa. Se você gasta todas as suas cartas num dia só o encanto pode ser perdido nos outros. Todo dia é dia de caprichar! Um elogio, uma lembrancinha, uma mensagem de carinho, um beijo mais quente . . .
Todo dia é o dia das mães, dos namorados, dos professores.
Devemos estabelecer uma relação cheia de afabilidades com as pessoas que fazem parte de nossas vidas todos os dias.
Enfim, muito beijo na boca e um feliz dia dos namorados!