terça-feira, maio 06, 2008

Dor


É por sofrer as dores do mundo

Que ando vacilante

Que ando em prantos

Na sua cama deito mudo

E você nem reclama

Serás que me ama? ou tens compaixão?

Ser poeta é ser soítário

Viajante errante sem chão

Sem itinerário, vago à procura

de uma Estação

O seu mundo já é domado

Nunca me pertencerá

Sei que nunca fui do seu agrado

Possuo o coração esmagado

Que de tanto amar

deixou-se entregar.

2 comentários:

Anônimo disse...

Belo poema.

Sonia Regly disse...

Vc escreve muito bem!!! lindo seu Blog!!! Vim te convidar para conhecer o Compartilhando as Letras, sua visita muito me alegrará.