domingo, janeiro 14, 2007

Instinto

Sabemos que o instinto age junto com o desejo e com a emoção. Essa soma gera uma icógnita, onde não sabemos qual será seu resultado.
O instinto aliado ao álcool gera as loucuras da juventude, onde perdemos de vez a cabeça e agimos sem pensar.
Hoje o instinto trabalhou sozinho, nada o influiu. Nem o desejo, nem a emoção. Talvez um pouco de álcool, mas quando tem que acontecer algo tudo influi.
Ela estava deslumbrante em seu vestido verde florido, seu perfume sinto em minha pele até este momento. O ambiente era o desejável. A música tinha um ar de mistério. Ela somou estes fatores e deixou para que o instinto cumprisse o seu papel.
Nada que fiz me arrependo, ou me arrependeria, mas a pulga fica atrás da orelha. Como pude me deixar levar pelos seus olhos negros delineados com a sedução!
Agora ela dorme. Amanhã terei que levá-la ao seu caminho novamente.
Ao longo da minha vida eu poderei esquecer deste seu vestido jogado aos pés de minha cama, mas nunca esquecerei sua boca, seu sorriso.
O instinto me levou até esta cama, mas as horas me levará o mais rápido possível de ti.
Para mim o meu insinto era como aquela velha medalha pendurada na cabeceira da cama, apenas um enfeite, e hoje ele vem tomar o seu lugar de origem.
.

2 comentários:

Luara disse...

olha eu ai!!vc nos descreveu sem nunca ter visto como somos.
e naum falhou em nada!!só na cor rsrs fica como disfarce.
adorei

Anônimo disse...

" Carlos Drumond de Andrade " - Lembra?????
Tô adorando esse seu novo espaço...
Bjos.