Quando se nasce para ser só
Não adianta atar os sonhos
É preciso aprender a caminhar
Sem ter de querer companhia
Quando se ama uma alma solitária
Tanto faz se é rosas ou cravos
Tanto fez fez se é música ou poesia
Engane-a com cantigas falsas
e caia na boêmia
Quando se deseja a solidão
Não procure fazer sonetos ou declarações
Tenha a carne como propenção
E o coração olvide na gaveta
Quando se faz ímpar
Nada de seguir as etiquetas
Chegue sempre atrasado
e dela se esqueça
quarta-feira, setembro 03, 2008
Assinar:
Postagens (Atom)